Combinação de voos: uma forma inovadora de economizar nas passagens aéreas


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Combinar voos de diferentes companhias aéreas é uma estratégia de planejamento de viagem que pode ajudar você a economizar um bom dinheiro. Em vez de comprar todos os trechos em um único bilhete tradicional, o viajante monta seu itinerário com múltiplos voos, muitas vezes de empresas distintas ou em reservas separadas. Essa prática aproveita promoções e rotas alternativas – e pode reduzir bastante o custo total da viagem. Mas nem tudo são flores: também existem riscos envolvidos, como perder conexões ou ter mais trabalho com bagagens. Neste artigo, vamos explicar o que é a combinação de voos, como ela funciona, em que situações pode sair mais barata e quais são os riscos e cuidados que você deve ter (incluindo uma solução de seguro viagem para evitar prejuízos). Tudo em linguagem leve, com exemplos práticos, para ajudar passageiros em geral a viajar mais gastando menos. Boa leitura!

O que é a combinação de voos?

Em poucas palavras, combinar voos significa planejar uma viagem unindo trechos aéreos separados. Em vez de comprar uma passagem direta ou todas as conexões juntas pela mesma companhia, você mesmo combina diferentes voos para chegar ao seu destino final. Isso pode ocorrer de duas formas principais:

  • Múltiplos destinos no mesmo bilhete: Muitas companhias e agências permitem emitir uma passagem com vários trechos (conhecida como passagem multidestinos ou open-jaw). Por exemplo, você pode voar do Brasil para um destino A, depois de A para B, e retornar ao Brasil desde B – tudo em uma única compra. Essa modalidade não costuma sair mais cara do que uma passagem comum de ida e volta e, dependendo da combinação de cidades, pode até ser mais barata. Além disso, economiza tempo e dinheiro por não precisar voltar à cidade inicial apenas para pegar o voo de retorno.

  • Voos separados em reservas diferentes: Aqui está o foco principal da nossa discussão. É quando você compra trechos avulsos, que não estão vinculados em uma mesma reserva/localizador. Por exemplo, você adquire um voo de São Paulo até determinado hub (digamos, Lima) com uma companhia, e depois outro de Lima até seu destino final com outra companhia aérea, em horários que se encaixem. Esses “casamentos de trechos” podem incluir companhias que normalmente não trabalhariam juntas no mesmo bilhete. Esse conceito é conhecido no mercado como virtual interlining – combinar voos de empresas sem acordo entre si – e geralmente resulta em tarifas mais baixas do que reservar tudo com uma única empresa.

Em resumo, a combinação de voos permite criar itinerários fora do comum. Isso ajuda a contornar limitações das rotas convencionais e a aproveitar passagens de diferentes fontes – seja para visitar vários destinos na mesma viagem, seja para economizar em uma viagem a um único destino encontrando rotas alternativas mais baratas.

Como combinar voos pode sair mais barato?

A motivação número um para o viajante montar conexões por conta própria é economizar dinheiro. Mas de onde vem essa economia? Existem vários fatores pelos quais combinar voos pode baratear suas passagens:

  • Fator número 1: tarifas menores em trechos separados. Muitas vezes, o trecho A → C (direto) é bem mais caro do que comprar A → B e depois B → C separadamente. Isso ocorre porque as companhias aéreas têm estruturas de preços complexas. Ao dividir a viagem em partes, você consegue aproveitar a tarifa mais baixa em cada trecho. Por exemplo, um voo de São Paulo para Bangkok pode custar caro se comprado inteiro por uma só companhia, mas você talvez encontre um São Paulo → Dubai em promoção e, separadamente, um Dubai → Bangkok barato em outra empresa. A soma desses dois bilhetes pode ficar centenas de dólares menor do que o preço de um único bilhete São Paulo–Bangkok direto. É exatamente essa a proposta de buscadores como o nosso na Flylines: ele combina itinerários de mais de 750 companhias (inclusive que não cooperam entre si) para achar tarifas únicas e criar rotas mais econômicas. Em muitos casos, combinar voos de diferentes empresas resulta em uma passagem total bem mais barata do que reservar tudo por uma só linha aérea.

  • Fator número 2: aproveitar companhias low-cost e promoções locais. Ao montar sua própria conexão, você pode incluir companhias aéreas de baixo custo em parte do trajeto. Por exemplo, talvez não exista um voo barato direto até seu destino final, mas uma companhia low-cost regional pode te levar até lá partindo de outra cidade intermediária por um preço baixíssimo. Combinando esse trecho com um voo principal até a cidade intermediária, o custo total cai. Plataformas como a da Flylines identificam essas oportunidades automaticamente. É como montar um quebra-cabeça de passagens: às vezes o pedaço separado sai mais em conta. Um exemplo real: viajantes na Europa frequentemente economizam combinando voos de empresas distintas – há casos de conseguir uma tarifa de €200 somando Ryanair + Vueling em vez de pagar muito mais caro num voo convencional único para o mesmo trajeto (isso requer, claro, disposição para fazer a conexão por conta própria). Em resumo, ser flexível para voar com mais de uma empresa aumenta muito a chance de encontrar tarifas menores.

  • Fator número 3: multidestinos sem voltar ao ponto de origem. Conforme citamos, planejar um itinerário com múltiplos destinos pode evitar gastos desnecessários. Imagine que você vai visitar dois países na mesma viagem – normalmente, se você comprasse uma passagem comum de ida e volta para o primeiro país, teria que pagar à parte para se deslocar até o segundo e talvez voltar ao primeiro só para então retornar ao segundo. Com a passagem multidestinos (várias cidades), você já emite tudo numa tacada só, possivelmente sem custo adicional comparado a uma passagem normal. Na pior das hipóteses, sai o mesmo preço; na melhor, você economiza e ainda ganha tempo, pois não precisa fazer um voo extra de retorno intermediário. Combinar voos nesse sentido (seja emitindo múltiplos destinos juntos ou comprando separadamente cada trecho) ajuda a otimizar o trajeto e pode render uma boa economia no total da viagem.

Em suma, a combinação de voos oferece mais liberdade para caçar preços baixos. O viajante fica livre das rotas pré-definidas pelas alianças tradicionais das companhias aéreas e pode misturar trechos a seu favor. Estudos de casos mostram que essa flexibilidade traz economia em muitas situações – ainda que, obviamente, seja preciso comparar bem para ter certeza de que os custos extras (como eventuais pernoites ou taxas de bagagem) não anulam a vantagem econômica. Nos próximos tópicos, vamos falar exatamente dos cuidados e riscos que precisam ser pesados nessa equação.

Quais os riscos de combinar voos por conta própria?

Como tudo na vida, essa estratégia de “faça você mesmo” para conexões tem um lado desafiador. Quais são os riscos envolvidos ao comprar voos separados? Vamos pontuar os principais. (Importante: se todos os trechos estiverem no mesmo bilhete – como na passagem multidestinos emitida por uma mesma companhia ou agência – você tem proteção normal de conexão. Nesses casos, a própria empresa remarca voos em caso de atraso, por exemplo. Os riscos abaixo referem-se a voos não vinculados na mesma reserva, em que cada trecho é independente.)

  • Possibilidade de perder a conexão seguinte: Este é o maior risco. Quando os voos são comprados separadamente, eles não se “responsabilizam” uns pelos outros. Se o primeiro voo atrasar ou for cancelado e isso fizer você perder o segundo, você simplesmente perde aquele segundo voo – sem choro, nem ajuda da companhia seguinte, já que cada bilhete é independente. As empresas envolvidas vão dizer que não têm nada a ver com o outro trecho. Isso pode significar ter que comprar um novo bilhete na hora, muitas vezes por um preço salgado (de última hora), estragando toda a economia que você conseguiu. Em viagens internacionais, o problema pode ser ainda mais grave: imagine perder um voo de volta ao Brasil porque o trecho anterior atrasou – além do prejuízo financeiro, é um baita stress para resolver em cima da hora. Ou seja, o tempo de conexão vira sua responsabilidade. Se der algum problema no primeiro voo, o segundo não vai te esperar nem te acomodar em outro horário automaticamente.

  • Tempo de conexão maior: Justamente para não correr o risco acima, quem combina voos por conta própria geralmente precisa planejar intervalos de conexão bem folgados. Você talvez tenha que ficar horas esperando entre um voo e outro, ou até pernoitar em algum lugar, para garantir uma margem de segurança. É um custo de tempo (e possivelmente de hospedagem) a mais, que precisa ser considerado. Por outro lado, se você opta por um intervalo curto para não esperar tanto, viaja o tempo todo preocupado e com pressa, torcendo para nada atrasar. Essa tensão faz parte do “preço oculto” de voar com conexões independentes. Cada viajante deve avaliar se a economia financeira vale esse potencial perrengue e ansiedade.

  • Bagagem e procedimentos por sua conta: Em conexões normais (tudo no mesmo bilhete), sua bagagem despachada costuma seguir diretamente para o destino final e você recebe todos os cartões de embarque de uma vez. Já nas conexões não vinculadas, você é responsável por cada etapa. Isso significa que provavelmente terá que recolher sua bagagem no aeroporto intermediário e despachá-la novamente no próximo check-in, pois as companhias diferentes não transferem automaticamente as malas entre si. Ter que pegar mala e fazer novo check-in consome tempo – fator crítico se o intervalo entre voos é curto. Além disso, pode exigir passar por controle de passaporte/alfândega e novos procedimentos de segurança. Por exemplo, se sua conexão independente for nos Estados Unidos, você precisará passar pela imigração americana e entrar no país para então fazer novo check-in, mesmo que só esteja de passagem – o que implica até visto válido nesse caso. Esses detalhes logísticos aumentam o trabalho e o risco de algo dar errado no meio do caminho. Viajar apenas com bagagem de mão ameniza bastante esse ponto, mas nem sempre é viável para todos os destinos ou durações de viagem.

  • Menos direitos em caso de problema: Quando você emite tudo junto, leis de proteção ao passageiro e políticas das companhias dão certa cobertura – por exemplo, acomodação em outro voo sem custo ou assistência em conexões perdidas. Já se cada trecho é isolado, você abre mão dessas proteções, na prática. As outras companhias não têm obrigação nenhuma de te reacomodar se um voo anterior atrasou. Você fica descoberto também em relação a políticas de reembolso/cancelamento – cancelar um trecho não garante nada nos demais. Em resumo, você assume completamente o risco operacional. É por isso que serviços especializados, como o que oferecemos na Flylines, acabaram criando soluções próprias de proteção, que falaremos a seguir.

Como podemos ver, os riscos de combinar voos independentes existem, mas não quer dizer que ninguém deva fazer isso. Significa apenas que é preciso planejamento redobrado e ter planos B na manga. Afinal, a ideia é economizar, não sair no prejuízo! A boa notícia é que já há maneiras de se proteger desses percalços. Vamos ver agora dicas e soluções para minimizar os riscos ao optar por voos combinados.

Como se proteger e viajar tranquilo com voos combinados

Você leu os riscos acima e talvez esteja pensando: “Será que vale a pena?”. A resposta vai depender do caso, mas com certeza vale a pena se preparar. Hoje em dia, viajantes experientes e empresas inovadoras já desenvolvem estratégias para contornar esses riscos. Confira dicas essenciais para minimizar transtornos ao combinar voos e aproveitar a economia com mais tranquilidade:

  • Planeje conexões com folga de tempo: Calcule um intervalo seguro entre os voos separados. Considere todos os procedimentos que terá que fazer no aeroporto intermediário (desembarque, imigração/alfândega se for internacional, pegar malas, novo check-in e inspeção de segurança). Não confie em conexões apertadas – o ideal é ter horas de sobra. Por exemplo, se o tempo mínimo oficial de conexão num aeroporto é 1h, dê um buffer de pelo menos mais 1h ou 2h. Lembre-se de que atrasos acontecem; melhor esperar um pouco mais do que perder o próximo voo.

  • Prefira voos aliados ou mesma companhia quando possível: Nem sempre dá, mas se houver opção de fazer parte do trajeto com empresas parceiras, isso ajuda. Voos dentro da mesma aliança aérea tendem a oferecer conexões mais coordenadas e até permitem fazer check-through de bagagem até o destino final em alguns casos. Além disso, companhias parceiras podem ter algum procedimento de proteção mútua em caso de atrasos. Então, se a diferença de preço não for grande, vale considerar itinerários dentro de parcerias – reduz o risco, mesmo que ainda sejam bilhetes separados. (Mas atenção: só conte com garantia mesmo se estiver no mesmo localizador; do contrário, trate como conexão independente e cuide do tempo do mesmo jeito.)

  • Viaje leve, se puder (só com mala de mão): Uma dica de ouro para conexões por conta própria é evitar despachar bagagens. Com mala de mão, você ganha tempo e flexibilidade: desembarca e já pode seguir para o próximo embarque sem esperar esteira, sem risco de extravio entre companhias e sem ter que refazer check-in de mala. Claro, isso nem sempre é viável – em viagens longas muita gente precisa despachar malas – mas tente minimizar volumes. Leve itens essenciais na bagagem de cabine (documentos, remédios, uma troca de roupa) para o caso de algo dar errado com a mala despachada ou ela atrasar. Viajar leve reduz bastante o stress nas conexões independentes.

  • Tenha um plano B (flexibilidade): Ao montar seu roteiro, pense nos cenários de atraso. Por exemplo: se você perder o segundo voo, existe outro voo no mesmo dia ou no dia seguinte para o destino? Quanto custaria? Tenha já em mente essa possibilidade e, se possível, evite planejar algo inadiável imediatamente após o horário de chegada do voo final (como um evento, ou um outro transporte terrestre sem margem). Mantendo um pouco de flexibilidade no itinerário final, você se previne contra atrasos maiores. Outra tática inteligente é não pegar o último voo do dia naquele trecho crítico – assim, se você perder, ainda pode pegar um próximo mais tarde. Em suma, não coloque todos os ovos numa cesta só: esteja preparado para remanejar se necessário.

  • Considere contratar um seguro viagem que cubra conexões perdidas: Essa é a solução para a maior dor de cabeça possível (perder um voo e ter prejuízo financeiro). Hoje já existem seguros ou garantias específicas para quem está combinando voos independentes. Por exemplo, a Flylines disponibiliza um seguro de viagem opcional exatamente para esse caso. Esse seguro cobre a perda de conexão quando os voos não estão na mesma reserva. Em outras palavras, se o primeiro voo atrasar ou for cancelado e isso fizer você perder o segundo voo, o seguro reembolsa o valor pago no segundo bilhete. (É importante observar as condições, como intervalo mínimo de 2 horas entre os voos para ter cobertura.) Com uma proteção dessas, o viajante não fica no prejuízo – você recebe o dinheiro do trecho perdido de volta e pode comprar outro voo para seguir viagem. Seguro viagem com cobertura de conexão é altamente recomendável para quem vai se aventurar em itinerários auto-conectados, garantindo maior tranquilidade caso ocorra um imprevisto. Vale lembrar que o seguro precisa ser comprado antes da viagem, junto com as passagens e cada apólice terá suas regras do que está coberto ou não. Avalie essa opção, especialmente em viagens internacionais ou trechos caros.

Seguindo essas dicas, você aumenta muito as chances de sua experiência com voos combinados ser bem-sucedida. A ideia é aproveitar o melhor dos dois mundos: preços mais baixos e, ao mesmo tempo, segurança e plano de ação caso algo saia fora do previsto.

Considerações

Combinar voos por conta própria é uma forma inteligente de viajar gastando menos, contanto que você esteja bem informado e preparado. Muitos viajantes já usam essa estratégia para explorar o mundo com orçamento reduzido – seja fuçando rotas alternativas, seja comprando passagens multidestinos para otimizar o roteiro. Como vimos, é possível economizar consideravelmente nas passagens, mas é fundamental entender e mitigar os riscos envolvidos. Planejamento diligente, atenção aos detalhes e ferramentas de proteção (como seguros de conexão) fazem toda a diferença entre um perrengue e uma viagem tranquila.

Em resumo, combinar voos vale a pena quando feito com cuidado. Se você seguir as recomendações de assegurar tempo suficiente entre conexões, pensar em planos alternativos e contar com alguma garantia extra, dá para colher os benefícios financeiros sem grandes dores de cabeça. Afinal, quem não quer viajar mais pagando menos? Com as estratégias certas, você pode sim alcançar aquele destino tão sonhado economizando, e ainda chegar lá com a tranquilidade de ter se precavido. Boas viagens e boas economias!


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Sobre o autor: 
Antônio Lourenço Guimarães de Jesus Paiva 
Pai da Helena
Diretor da Flylines 
Graduado em Aviação Civil pela Universidade Anhembi Morumbi
Especialista em Planejamento e Gestão Aeroportuária pela Universidade Anhembi Morumbi
Especialista em Gestão de Marketing pela Universidade de São Paulo
Especialista em Data Science e Analytics pela Universidade de São Paulo
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