Como pagar suas horas de voo de PC (sem vender um rim e o headset)


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Conseguir a licença de Piloto Comercial (PC) sai caro, mas não é preciso vender um rim e o headset para bancar as horas de voo. Com planejamento e escolhas inteligentes, dá para reduzir 30% a 40% do custo total da formação. A seguir, reunimos exemplos reais focados no contexto brasileiro – desde escolas mais em conta, simuladores homologados que abatem horas reais, planador e até bolsas e financiamentos disponíveis – tudo para ajudar você a voar mais, gastando menos. ✈️💸

Escolas e aeroclubes com horas de voo mais acessíveis 🚀

Nem todos os lugares cobram o mesmo valor pela hora de voo. Pesquise escolas e aeroclubes em diferentes regiões, pois os preços variam bastante. Por exemplo, enquanto em centros maiores a hora de voo pode beirar os R$ 700 a R$ 800 (ou até mais, dependendo da aeronave), há locais onde se paga metade disso ou menos . Em geral, aeroclubes do interior e de regiões com menor custo operacional conseguem repassar preços mais acessíveis aos alunos:

  • Interior de MG (Pará de Minas): a escola DH Aviação oferece pacotes de 70 horas em Cessna 150/152 a R$ 570 por hora (já com combustível incluso). Mesmo pacotes menores saem em torno de R$600/h, bem abaixo da média das capitais.

  • Nordeste (Pernambuco): promoções recentes do Aeroclube de Pernambuco anunciam horas de Cessna 150/152 por cerca de R$ 409 (em pacote de 10h) – um valor super competitivo. Até mesmo fora de promoção, lá uma hora avulsa de C152 IFR custa, aproximadamente, R$550, enquanto em escolas do Sudeste pode chegar a R$720 ou mais.

  • Sul (Santa Catarina): aeroclubes menores, como o de Videira-SC, utilizam aviões leves clássicos (Paulistinha, PA-18, etc.) e oferecem descontos para sócios. Um pacote de 5h no Paulistinha sai por R$ 2.400 (equivalente a R$ 480/h) para associados. Mesmo não-sócios pagam cerca de R$550/h nesse avião – valores bem camaradas comparados a aviões mais modernos.

Importante: Nem sempre o lugar mais barato no papel será o de melhor custo-benefício. Considere também a estrutura da escola, manutenção das aeronaves, disponibilidade de instrução e alojamento. Mas se o orçamento é curto, mudar de cidade (ou estado) temporariamente para fazer as horas pode render uma economia substancial. Afinal, se você conseguir voar a R$ 450/h em vez de R$ 750/h, já cortou 40% do gasto nessa etapa!

Além disso, fique de olho em pacotes promocionais e planos de pagamento oferecidos pelas escolas. Muitos aeroclubes fazem descontos progressivos conforme a quantidade de horas compradas antecipadamente. Por exemplo, no aeroclube de Goiás um pacote acima de 46 horas tem desconto (Cessna 152 a ~R$700/h, vs. R$720 avulso). Na prática, comprar horas em lote ou aderir a pacotes “hora cheia” pode render bons abatimentos no custo por hora de voo. Negociar parcelamentos também é válido – diversas escolas permitem parcelar sem juros ou com pequena taxa, ajudando a diluir o impacto no bolso.

Uso de simuladores homologados (AATD/FTD) 🎮✈️

Sabia que dá para trocar horas de voo por simulador e economizar um dinheirão? Os simuladores de voo certificados pela ANAC (chamados de FSTD, abrangendo categorias AATD, FTD etc.) permitem cumprir parte do treinamento em solo, com custo bem menor. As vantagens são várias: treinar procedimentos quantas vezes quiser, praticar emergências sem risco e, claro, economizar combustível e manutenção da aeronave.

Para a habilitação de voo por instrumentos (IFR) – que é obrigatória junto com o PC – a regulamentação permite abatimento de até 20 horas de voo real usando simulador Advanced (AATD). Em vez de voar todas as 40 horas IFR no avião, você pode fazer 20h em um simulador homologado e só 20h no avião para cumprir o requisito. Isso literalmente corta pela metade as horas caras de IFR que você precisaria pagar. Muitas escolas estruturam o curso assim: ~30 horas de simulador AATD rendem crédito de 20h de voo real (a ANAC exige pelo menos 25h simuladas para conceder o máximo abatimento). O Aeroclube de Passo Fundo (RS), por exemplo, destaca que no treinamento IFR das 40h exigidas, 20h podem ser feitas no simulador – reduzindo bastante o custo total.

E quanto se economiza de verdade? Vamos aos números: uma hora de voo IFR num monomotor (com instrutor e avião equipado) costuma custar entre R$ 500 e R$ 1.000 dependendo da escola. Já a hora no simulador AATD sai muito mais em conta – há casos de R$ 100 a R$ 200 por hora apenas. A escola Brasflight em Caruaru-PE, por exemplo, opera um simulador AATD homologado e cobra R$ 100/hora; eles montaram um programa de 30h de simulador que substitui 20h de voo. Ou seja, o aluno gasta R$ 3.000 nessas 30h de SIM, em vez de ~R$ 10.000+ que gastaria voando 20h de IFR no avião – uma bela economia! Mesmo que em outras escolas o SIM custe um pouco mais caro (digamos R$200/h), ainda assim compensa. Conforme um instrutor da escola de Passo Fundo comentou, “o custo para os alunos é bem mais acessível, permitindo cumprir exigências em horas de voo sem o custo da hora voada .

Além do bolso, os simuladores trazem qualidade: neles você treina até acertar. Pode pausar em meio a uma aproximação complicada, revisar o procedimento com o instrutor e repetir até ficar confiante – coisa impossível de fazer no voo real naquela mesma hora. Essa eficiência poupa tempo e reduz a chance de precisar de horas extras por reprovação. Atualmente já existem diversos simuladores AATD pelo Brasil operados por escolas e aeroclubes (fabricantes nacionais como SBPA Simulators, MFSim, Macbare vêm instalando equipamentos homologados em muitas instituições). Informe-se na sua escola ou região: usar o simulador homologado para parte do treino IFR é uma das melhores formas de economizar sem perder qualidade – pelo contrário, você ganha experiência extra em situações que, no voo real, raramente poderia treinar.

Exemplo prático: Uma tabela de preços de um aeroclube, por exemplo, mostra o curso completo de PC+IFR com simulador saindo por ~R$ 47.500 (75h visuais + 20h IFR no Cessna + 25h IFR no AATD). Sem simulador, esse valor facilmente passaria de R$ 55–60 mil apenas pelas horas a mais no avião. Ou seja, você poupa cerca de R$ 8 a 12 mil usando o SIM, e ainda sai melhor preparado para o voo real. Nada mal, concorda?

Planador: o atalho (mais barato) para aprender a voar 🪂✈️

Se você já ouviu algum comandante veterano falar que “todo piloto deveria voar planador antes de avião”, saiba que não é exagero. O voo a vela é uma escola de finesse, ensina a voar de verdade e pode ser um grande aliado para reduzir custos na sua formação. Mas será que vale a pena investir nisso durante o caminho para o PC? Vamos aos prós e contras.

✅ Vantagens do planador

  1. Custo muito mais baixo

    • Enquanto uma hora em Cessna 152 gira em torno de R$ 650 a R$ 800, um voo de planador em aeroclube custa em média R$ 250 a R$ 350, por reboque.

    • Exemplo: no Aeroclube de Bauru-SP, berço do voo a vela no Brasil, a hora de instrução em planador pode custar menos da metade da hora de um avião motorizado.

    2. Formação complementar reconhecida

    • As horas de planador entram no seu livro de voo e podem ser consideradas para comprovação de experiência aeronáutica.

    • Para quem está começando (PP), parte das horas pode ser usada como crédito — sempre com checagem da ANAC sobre limites e equivalências.

    3. Sensibilidade de pilotagem

    • Sem motor, você aprende a usar energia, planeio, correntes ascendentes e a coordenar comandos com muito mais precisão.

    • Muitos pilotos de linha aérea juram que o planador os tornou mais suaves e eficientes no comando de aeronaves maiores.

    4. Cultura e comunidade

    • O voo a vela no Brasil é forte em aeroclubes como Bauru (SP), Rio Claro (SP), Lagoa Santa (MG) e Santa Maria (RS).

    • Além de mais barato, é uma chance de entrar numa comunidade apaixonada pela aviação, com intercâmbio de experiências e até campeonatos.

❌ Desvantagens do planador

  1. Não substitui todas as horas obrigatórias

    • Para o PC, a ANAC exige horas em avião motorizado. Ou seja, o planador é complementar, não substituto.

  2. Menos acessível geograficamente

    • Nem todo estado tem aeroclube com planadores ativos. Hoje, a maior concentração está em SP, MG e RS.

    • Se você mora longe, o custo de deslocamento e estadia pode anular a economia do voo mais barato.

  3. Operação dependente do clima

    • Planador precisa de condições específicas (térmicas, pouco vento, tempo aberto). Isso significa menos disponibilidade e às vezes cancelamentos de voo.

    • Se você está com pressa para completar horas, pode ser frustrante depender do clima.

  4. Pode “esticar” a formação

    • Como não há plano formal que substitua diretamente as horas do PC por planador, alguns alunos acabam voando no paralelo e demorando mais para concluir o curso principal.

📊 Vale a pena ou não?

Se o seu foco é economizar e aprender melhor a voar, sim — o planador pode reduzir custos no início da sua jornada (especialmente no PP) e deixar você um piloto mais refinado. Mas não encare como solução única: é um atalho parcial. O grosso das horas obrigatórias para o PC continuará sendo em aeronaves motorizadas.

Em resumo: planador é um investimento inteligente para quem pode acessar um aeroclube ativo, porque diminui a conta final em algumas dezenas de horas e turbina sua habilidade de pilotagem. Mas não vai livrar você de pagar as horas caras de Cessna — apenas ajuda a chegar lá com mais preparo (e menos dívida).

Bolsas, incentivos e financiamentos para formação 👩‍🎓💵

Por fim, não podemos esquecer dos programas de apoio financeiro – eles não cobrem tudo, mas podem dar aquela força para viabilizar seu sonho de voar. No Brasil, apesar de não existirem tantos subsídios públicos recorrentes para pilotos, há iniciativas pontuais de bolsas e opções de financiamento educativo que valem ouro. Vamos por partes:

  • Programas governamentais: Em 2015, o governo federal lançou o Programa Bolsa Piloto, ofertando 65 vagas de formação gratuita para pilotos (50 para Piloto Privado e 15 para Piloto Comercial, incluindo habilitação multimotor e IFR). As bolsas eram destinadas a jovens de baixa renda cursando cursos superiores de aviação (Ciências Aeronáuticas, Aviação Civil, etc.), muitos egressos do ProUni. Foi uma iniciativa importante – imagine fazer todo o curso prático sem pagar um tostão! – embora única naquele momento. Fica a expectativa de novos programas assim no futuro. Enquanto não reaparece um “Bolsa Piloto 2.0”, é bom ficar atento a qualquer edital de órgãos públicos ou parcerias que possam surgir.

  • Bolsas de associações e escolas: A comunidade da aviação também se mexe. A Associação das Mulheres Aviadoras do Brasil (AMAB), por exemplo, organiza anualmente um concurso de bolsas voltado a mulheres que queiram entrar na aviação. Na 6ª edição (2024), mais de 40 bolsas de estudo foram oferecidas cobrindo diversas etapas: cursos teóricos de PP e PC, curso de instrutor, horas de voo gratuitas, treinamentos de comissária, etc. Todas bolsas integrais, viabilizadas por doações e parceiros, um incentivo e tanto para aumentar a participação feminina. Outro caso interessante é da plataforma EAD Aviação Civil, que prometeu 52 bolsas de horas de voo até 2025 como estímulo aos alunos: quem for muito bem nas provas teóricas pode ganhar horas pagas pela escola. Um aluno que gabaritar (tirar 100%) o exame teórico da ANAC de Piloto Privado, por exemplo, leva 35 horas de voo custeadas – cerca de R$ 22.750,00 em valor (considerando R$650/hora)! Isso já cobre praticamente toda a prática do PP. Moral da história: procure saber se a sua escola, sindicato ou alguma entidade da aviação oferece bolsas ou premiações por desempenho. Ganhar algumas horas grátis ou um curso teórico sem custo já diminui o total a ser pago no fim.

  • Financiamentos e parcerias com bancos: Outra opção para não desistir por falta de dinheiro é recorrer a financiamento bancário voltado à formação aeronáutica. Aqui não se trata exatamente de “desconto”, mas sim de diluir o investimento em parcelas a perder de vista – o que pode tornar viável bancar as horas. Algumas instituições já perceberam a demanda de pilotos. Lá em 2011, o Santander fechou parceria com a Azul Linhas Aéreas e a PUC-RS para financiar a prática de voo de alunos de Ciências Aeronáuticas. Com aval da Azul, o banco financiava cerca de R$ 55 mil em aulas práticas em até 60 meses (5 anos), a juros reduzidos (1,89% a.m. para os selecionados pela companhia). Ao se formarem, esses pilotos já tinham vaga garantida como copiloto na Azul – era praticamente um programa de cadetes nacional. Fora do convênio com Azul/PUC, o mesmo banco chegou a oferecer o financiamento a qualquer aluno, porém a taxa subia para ~3% a.m. Ainda assim, muitos preferiram encarar parcelas por alguns anos do que pagar tudo upfront. Hoje, mesmo não havendo um programa específico tão estruturado, vale conversar com seu gerente: alguns bancos oferecem crédito educativo ou empréstimo pessoal que pode ser usado para curso de piloto. Só faça as contas dos juros para não transformar a economia em dor de cabeça – financiamento ajuda a realizar o sonho antes, mas lembrar que “emprestou, um dia devolve”, com acréscimo.

  • Outras ideias: Existe também a possibilidade de trabalhar na própria escola/aeroclube como instrutor de voo depois de formado PC/INVA. Muitos pilotos recém-formados viram instrutores para construir horas de experiência remuneradas (o instrutor ganha salário ou por hora voada, conforme acordo coletivo). Essa estratégia não reduz o custo de obter o PC em si, mas ajuda a pagar o investimento mais rápido e ainda ganhar horas adicionais “de graça”. Algumas escolas até oferecem desconto no curso de Instrutor (INVA) ou contratação garantida dos melhores alunos, justamente para facilitar esse caminho de mão dupla. Se ser instrutor estiver nos seus planos, informe-se sobre programas de trainee na sua escola – pode ser um empurrão financeiro no pós-formação.

Considerações

Em resumo, é possível sim aliviar (muito) o peso financeiro da formação de Piloto Comercial no Brasil. Pesquisando opções mais baratas para suas horas de voo, utilizando simuladores homologados para reduzir quase pela metade as horas práticas requeridas em avião, e aproveitando bolsas ou financiamentos disponíveis, dá para cortar 30-40% do custo total em comparação a quem segue o caminho mais caro tradicional. Considere que o investimento completo para PC pode chegar a R$ 90–140 mil em grandes centros, mas adotando as estratégias acima você encontra casos se formando por R$ 50 –70 mil na prática – uma diferença e tanto!

Claro, cada trajetória é única. Talvez você não consiga todos esses benefícios juntos, mas cada economia conta: uma bolsa aqui, um pacote promocional ali, 20 horinhas no simulador acolá... Quando você se der conta, economizou dezenas de milhares de reais e já está com a habilitação de PC em mão (e os dois rins no lugar 😅). O mais importante é planejar-se, pesquisar e perguntar. Busque escolas confiáveis com bom preço, converse com ex-alunos, vá atrás de informações em sindicatos (como o SNA) e grupos de pilotos sobre oportunidades de apoio.

Formar-se piloto nunca será barato, mas como vimos, há caminhos para tornar esse sonho bem mais acessível. Com determinação e uso inteligente dos recursos, você conseguirá pagar suas horas de voo sem falir – e decolar rumo à carreira nos céus! Bons voos e bons estudos! ✈️👏


Referências bibliográficas

DH AVIAÇÃO — Escola de Aviação em Pará de Minas. Tabela de preços de horas de voo. Disponível em: https://dhaviacao.com.br/tabela-de-precos/. Acesso em: 2 out. 2025.

AEROCLUBE DE PERNAMBUCO — Promoção de horas de voo em Cessna 152. Disponível em: https://www.acpe.com.br/. Acesso em: 2 out. 2025.

AEROCLUBE DE VIDEIRA (SC) — Tabela de preços de horas de voo em Paulistinha e C152. Disponível em: http://www.acv.esp.br/. Acesso em: 2 out. 2025.

ANAC — Agência Nacional de Aviação Civil. Regulamentação sobre uso de simuladores de voo homologados (AATD/FTD) para treinamento IFR. Disponível em: https://www.gov.br/anac/pt-br/assuntos/setor-regulado/profissionais-da-aviacao-civil/formacao/simuladores. Acesso em: 2 out. 2025.

AEROCLUBE DE PASSO FUNDO — Simulador homologado AATD para treinamento IFR. Disponível em: https://www.aeroclubepf.com.br/. Acesso em: 2 out. 2025.

BRASFLIGHT — Escola de Aviação em Caruaru-PE. Informações sobre simulador homologado AATD. Disponível em: https://brasflight.com.br/. Acesso em: 2 out. 2025.

CNT — Agência CNT Transporte Atual. Governo federal abre inscrições para programa Bolsa Piloto. Publicado em 15 set. 2015. Disponível em: https://www.cnt.org.br/agencia-cnt/governo-federal-abre-inscricoes-para-programa-bolsa-piloto. Acesso em: 2 out. 2025.

AEROFLAP — Associação das Mulheres Aviadoras do Brasil lança o 6º Concurso de Bolsas. Publicado em 28 out. 2024. Disponível em: https://www.aeroflap.com.br/associacao-das-mulheres-aviadoras-do-brasil-lanca-o-6o-concurso-de-bolsas/. Acesso em: 2 out. 2025.

EAD AVIAÇÃO CIVIL — Programa de bolsas de horas de voo para alunos que gabaritarem provas teóricas da ANAC. Disponível em: https://eadaviacaocivil.com.br/bolsa-horas-de-voo. Acesso em: 2 out. 2025.

EXAME — Santander financia formação prática de pilotos. Publicado em 8 set. 2011. Disponível em: https://exame.com/negocios/santander-financia-formacao-pratica-de-pilotos/. Acesso em: 2 out. 2025.

Sobre o autor: 
Antônio Lourenço Guimarães de Jesus Paiva 
Pai da Helena
Diretor da Flylines 
Graduado em Aviação Civil pela Universidade Anhembi Morumbi
Especialista em Planejamento e Gestão Aeroportuária pela Universidade Anhembi Morumbi
Especialista em Gestão de Marketing pela Universidade de São Paulo
Especialista em Data Science e Analytics pela Universidade de São Paulo
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