Este módulo apresenta os conceitos básicos e a anatomia do sistema aéreo comercial. Os alunos estudam os tipos de companhias aéreas (charter, regulares, low-cost, regionais e internacionais), seus modelos de negócio e formas de propriedade. Em seguida, conhecem as estruturas de rede (hub and spoke, point-to-point, híbridas) e suas implicações em custo, conectividade e eficiência operacional.
👉 É o alicerce para entender como nasce e se organiza uma malha aérea.

Aqui começa o mergulho nas decisões táticas: quando e com que frequência voar, com qual aeronave e em que mercado. Os alunos aprendem como são elaborados os cronogramas (voos, frotas, tripulações, gates) e analisam as interdependências dessas decisões. Também estudam as principais métricas de eficiência e rentabilidade (CASK, RASK, Load Factor, Block Hours, Stage Length etc.), entendendo como os resultados operacionais e financeiros se relacionam.
👉 O módulo conecta planejamento a performance real.

Com base em dados reais, este módulo ensina a avaliar a viabilidade econômica de novas rotas. Os alunos analisam a oferta de demanda, concorrência, custos e market share, aplicando modelos quantitativos como Market Share Models e Profitability Forecasting Models. Também são explorados acordos estratégicos (code-share, alianças, programas de fidelidade) e o papel dos aeroportos e direitos de tráfego (liberdades do ar).
👉 O foco é entender como as rotas são criadas e sustentadas dentro de um sistema competitivo.

Este módulo introduz o Fleet Assignment Model (FAM) — a base matemática do planejamento de frota. Os alunos aprendem a formular, representar e resolver problemas de seleção de aeronaves em voos, com restrições de cobertura, tempo, manutenção e recursos. Com apoio de ferramentas como Python, constroem e interpretam soluções que equilibram custo e eficiência operacional.
👉 É o ponto em que o planejamento se torna um problema de otimização real.

O aluno aprende a ajustar cronogramas em função das mudanças no mercado, testando cenários de adição, remoção ou reprogramação de voos. Depois, avança para o Itinerary-based Fleet Assignment Model (IFAM) — modelo que incorpora o comportamento do passageiro (itinerários, conexões, recaptura de demanda e spill cost). Por fim, compara os modelos FAM e IFAM para entender como o planejamento técnico se relaciona com o comportamento de mercado.
👉 Uma transição entre a otimização da operação e a experiência do passageiro.

Aqui o aprendizado chega ao nível estratégico. O Integrated Schedule Design (ISD-IFAM) combina demanda e oferta em um único modelo. O aluno aprende a ajustar horários e redes para maximizar receita e reduzir custos, entendendo as trocas entre eficiência, cobertura e lucratividade.
👉 Este módulo aproxima o aluno da realidade dos softwares de Network Planning Optimization usados por companhias aéreas globais.

Este módulo ensina a projetar malhas aéreas resistentes a atrasos, imprevistos e interrupções. O foco está em técnicas de slack time, recuperação de voos, estações, e alocação de tripulações de reserva.
👉 É o estudo da resiliência operacional — como garantir a confiabilidade sem perder eficiência.

Os alunos analisam um caso real de planejamento de rede, utilizando dados públicos para reproduzir o raciocínio estratégico de uma companhia aérea. O estudo inclui escolha de hubs, análise de mercado, alocação de frota e ajuste de cronograma, culminando na elaboração de um plano de rede factível e comentado.
👉 O módulo consolida teoria e prática, simulando as decisões de um Network Planner profissional.

Encerrando o curso, cada aluno desenvolverá sua própria malha aérea, escolhendo uma companhia, frota e país de atuação.
O projeto deve incluir:

• análise de demanda e viabilidade de rotas;

• definição de hubs e estrutura de rede;

• plano de horários e frequência;

• indicadores de desempenho e resiliência.

O resultado é uma malha aérea completa e coerente, apresentada em formato profissional, com justificativas estratégicas e financeiras.
👉 O aluno se torna autor de um projeto real de Airline Network Planning, apto a atuar ou empreender no setor.