Rotas secretas: por que algumas cidades têm voos que quase ninguém conhece?


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Você já viu no painel do aeroporto um destino inusitado e pensou: “Quem em sã consciência pega um voo direto pra lá?”. Pois é, as companhias aéreas têm suas rotas secretas, voos meio “fora do radar” que quase ninguém conhece. Mas se engana quem acha que elas existem por acaso ou por obra de algum setor de planejamento perdido. Por trás de cada rota aparentemente maluca há estratégias bem sólidas – e algumas pitadas de incentivo, teste e criatividade operacional. Vamos embarcar nessa viagem por caminhos aéreos alternativos, com direito a exemplos reais. Apertem os cintos! ✈️

Incentivos e subsídios: quando o governo dá uma “forcinha”

Sabemos que a intervenção direta do Estado pode gerar distorções no mercado — algumas, perigosas. Uma delas é sustentar rotas que, sem ajuda, seriam inviáveis. Muitas dessas rotas, pouco conhecidas pelos consumidores, só decolam porque recebem uma forcinha ($$$) de governos e aeroportos. Afinal, manter um avião voando para uma cidade pequena, com meia dúzia de passageiros, raramente fecha a conta — a menos que alguém pague a diferença. Nos Estados Unidos isso é explícito: o Essential Air Service (EAS) subsidia companhias para atender a comunidades remotas que, sem essa política, ficariam sem ligações aéreas. Apesar de questionável, essa é uma política de conectividade mínima, com um objetivo público claro — não um atalho para mascarar falta de demanda.

No Brasil, esse impulso costuma aparecer em nível local por três vias:

  1. Redução de fricções/custos (ex.: corte de ICMS do QAV — isso, sim, é muito bom);

  2. Investimento em infraestrutura (pista, terminal, auxílio à navegação), e;

  3. Subsídio operacional/compra de assentos (garantia de receita - a pior forma de todas).

Os dois primeiros barateiam e tornam a operação mais eficiente de forma estrutural; já o terceiro compra a demanda e, se recorrente, tende a criar dependências e distorções catastróficas. Santa Catarina já foi direto ao ponto: sem subsídio, a chance de voos regionais é “zero”. Daí a combinação de ICMS menor e, às vezes, bancar parte do bilhete para atrair operações. Também houve experiências como o Voe Minas, além de cortes de ICMS no Nordeste para conectar praias e cidades históricas.

Esses empurrões explicam por que, de repente, surge um voo onde você menos espera. Não é “caridade” (em teoria): busca-se ativar turismo e cadeias produtivas locais. O problema aparece quando esse subsídio operacional vira regra e não uma ponte entre a demanda reprimida e as companhias aéreas. Quando vira regra, esse subsídio cria uma demanda artificial, redirecionando recursos (financeiros e de pessoal) de rotas com demanda latente que poderiam se sustentar sozinhas. Em outras palavras: comprar demanda é ruim, mas remover obstáculos a operação, quase sempre, é bom.

Quando a aposta é estrutural, os sinais aparecem. Dourados (MS) ficou um bom tempo sem voos comerciais e, em 2024/2025, após parceria municipal e melhorias feitas com a Infraero, a LATAM lançou voos diretos a partir de São Paulo. O voo inaugural saiu com ocupação por volta de 90%, indicando uma demanda reprimida. Aqui, o “incentivo” foi direcionado à infraestrutura (e ambiente de custos) — bem mais saudável do que, simplesmente, comprar assentos numa rota que nunca seria viável. Resultado: Dourados saiu do ostracismo aéreo com base em condições permanentes, não em transferência perene de recursos e tornou-se um caso interessante de “uma rota secreta”.

Uma regra prática para entender quando os incentivos do estado são bons ou ruins para a aviação é: reduções de impostos e investimentos em infraestrutura, normalmente ajudam a gerar demanda; já subsídios diretos às operações costumam sustentar uma demanda impossível. O primeiro cria competitividade de longo prazo; o segundo deve ser evitado sempre, mas quando ocorre deve ser temporário, com metas, auditoria e cláusula de saída. Onde a conectividade mínima é um objetivo social legítimo (como no EAS), o subsídio pode se justificar pelos critérios do programa e gerar diversos exemplos de rotas secretas. Fora desses casos, vale priorizar as alavancas estruturais e deixar o mercado dizer se a rota se mantém de pé.

Testando o mercado e voos sazonais: experimentos aéreos

Agora, vamos falar sobre os casos nos quais a iniciativa da própria companhia promove o surgimento de algumas rotas “secretas”. Essas rotas nada mais são que experiências temporárias das empresas aéreas. Em vez de anunciar um destino novo com fanfarra e risco alto, as companhias às vezes testam com o pé atrás: colocam um voo na alta temporada ou umas frequências limitadas para ver se a demanda aparece. Pense nesses voos como um test-drive” de rota – se encher os aviões e der lucro, talvez vire fixo; se não, cancela e finge que nada aconteceu.

Exemplos não faltam. A Gol, por exemplo, adora um voo de temporada: já anunciou que em janeiro de 2026 vai operar dois voos semanais Rio de Janeiro–Mendoza (Argentina) só durante o verão. Parece algo aleatório? Nem tanto: Mendoza é a terra dos vinhos e tem a vindima (colheita da uva) nesse período, atraindo turistas brasileiros, enquanto os argentinos ganham uma rota direta para curtir a Cidade Maravilhosa. Estratégia clara de pegar carona na demanda sazonal de ambos os lados. Terminou a época das vinícolas e praias lotadas? Tchau voo, até a próxima temporada – sem dor de cabeça de ter avião voando vazio em abril.

Outro caso: em 2019, a Gol testou um voo direto Manaus – Orlando. Muita gente nem soube que dava pra voar da Amazônia pra Disney sem precisar fazer conexão. Era um voo semanal, previsto para aproveitar o fluxo de turistas após os EUA flexibilizarem visto para brasileiros. Claramente um teste de mercado: Manaus é mais perto da Flórida, então um 737 dá conta do trajeto. A ideia era atrair não só manauaras, mas passageiros de toda a Região Norte (que sofrem para ir aos EUA fazendo mil escalas). Se a rota bombasse, ótimo; se não, pelo menos serviu de experimento. De fato, ela durou pouco – a pandemia atrapalhou e o voo não seguiu adiante. Mas valeu pela curiosidade: durante alguns meses, quem era ligado em planejamento de malha soube que Manaus tinha um “vôo secreto” para a terra do Mickey. 🐭✈️

Voos sazonais também englobam charters ou fretamentos exclusivos. Por exemplo, operadoras de turismo às vezes fretam aviões para ligar cidades secundárias a destinos turísticos direto, só na alta temporada. Já houve fretamento de Campinas para Caribe, ou de cidades do Sul do Brasil para o Nordeste, que o público geral nem fica sabendo (a não ser quem comprou o pacote da agência). São rotas pontuais, quase clandestinas (no bom sentido), mas que fazem completo sentido comercial por algumas semanas. Acabou a temporada, cada avião pro seu canto e fim da história – até o próximo verão.

Aeroportos alternativos: “Paris” que fica a 100 km de Paris?

Aqui vai uma cena comum na Europa: você compra um bilhete baratinho para Paris, achando que fez a melhor compra da sua vida. Chega o dia, você aterrissa e… surpresa! Bem-vindo ao glorioso Aeroporto de Paris–Beauvais, que de Paris só tem o nome – fica a quase 80 km do centro. 😅 Esse é o truque clássico das companhias aéreas low-cost: usar aeroportos alternativos ou secundários, fora do eixo principal. Esses aeroportos menores oferecem taxas mais baratas, menos fila pra pousar, e às vezes até incentivos públicos para trazer mais voos. Para a companhia, custa menos e é mais fácil decolar/pousar. Para o passageiro, o voo é barato – mas depois vai gastar um pouco de tempo (e dinheiro) no ônibus até a cidade real de destino.

Não só Beauvais: a Ryanair e cia. voam para lugares como Frankfurt–Hahn (que fica a 120 km de Frankfurt, quase na fronteira com Luxemburgo!) e vendem como “Frankfurt”. Londres? Pode ser Londres–Stanstead ou Londres–Luton, bem mais distantes que Heathrow. Essa estratégia é tão consolidada que muitos desses aeroportos alternativos prosperaram e venderam seu nome atrelado à metrópole (afinal, quem iria voar para Hahn se não colocassem “Frankfurt” antes, não é?). Alguns viajantes desavisados só descobrem a pegadinha ao pousar (“Ué, cadê o skyline da cidade?”), mas no fim todos saem ganhando: a região ganha movimento econômico e turistas; e o passageiro, passagem mais barata e a aventura de pegar um transfer a mais. Como destacou um estudo, esse modelo tornou-se marca registrada das low-cost, que ganham poder de negociação e impulsionam o desenvolvimento regional nesses locais.

No Brasil, também há casos de aeroportos alternativos, embora menos extremos. Um exemplo é Campinas (VCP) servindo São Paulo. A Azul fez de Viracopos seu hub, vendendo passagens como alternativa à capital. Muita gente de São Paulo prefere Guarulhos ou Congonhas, mas Campinas atrai quem busca preços menores ou mora no interior. Mas um voo para Campinas não pode ser considerado um voo “secreto”, então vamos a outro caso mais curioso: Juiz de Fora já teve dois aeroportos – um antigo no centro e outro novo mais afastado. Por um tempo, companhias divulgaram voos para “Juiz de Fora” aterrissando no aeroporto fora da cidade, gerando piadas de que era “Juiz de Fora... de Juiz de Fora” 😁. No fim, seja na Europa ou aqui, usar aeroportos secundários é uma forma de abrir rotas que quase ninguém conhece, driblando custos altos dos grandes hubs.

Otimização de malha e “voos fantasma”: nada é por acaso

Algumas rotas obscuras se explicam por pura logística operacional. Sabe aquele ditado “avião no chão, gera prejuízo”? As empresas costumam levar isso a sério. Então, às vezes, criam voos meio esquisitos só para posicionar a aeronave para outra missão ou aproveitar um horário ocioso. Esses são os famosos “voos fantasma” – não porque levam fantasmas, mas porque viajam quase vazios e pouca gente sabe que existem. Ainda assim, têm função importante na malha.

Um exemplo clássico são os voos triangulares ou de “quinta liberdade”. Por exemplo, a LATAM já teve um voo São Paulo – Nova York – Toronto: o objetivo principal era levar passageiros do Brasil para Nova York, mas eles esticaram a rota até Toronto para aproveitar o avião e atender um mercado extra. Durante o tempo em que operou (2015-2016), a companhia chegou a vender passagens só entre Nova York e Toronto por apenas 90 dólares na classe executiva! – praticamente de graça, só para encher os assentos vazios naquele trecho extra. Loucura? Estratégia pura: melhor ganhar uns trocados a mais do que deixar o avião voar vazio entre EUA e Canadá.

Também ocorre de uma aeronave precisar pernoitar em algum lugar e, em vez de ficar parada, a empresa programa um voo curto extra. Imagina: um jato dorme todas as noites numa cidade secundária porque vai começar um voo internacional a partir dali pela manhã. A empresa pode muito bem usar a madrugada para fazer um voo “bate-e-volta” a um terceiro destino próximo, transportando carga ou uns poucos passageiros, só para otimizar a utilização. Para o público geral, esses voos passam despercebidos (são nos horários menos atraentes, tipo 5 da manhã de terça-feira), mas para a companhia aérea faz diferença na produtividade. Voos de reposicionamento para manutenção também entram nessa categoria – às vezes você vê no app de rastreamento um Airbus gigantão fazendo Curitiba – São Paulo de madrugada sem anúncio nenhum. Provavelmente está indo para o hangar de manutenção, mas com uns gatos pingados a bordo que aproveitaram a “carona” comercial.

Outra razão sólida para rotas curiosas é conectar pontas da malha aérea. Às vezes, uma empresa une dois destinos improváveis porque, estrategicamente, precisa levar aquele avião de um hub a outro. Por exemplo, a Singapore Airlines decidiu voar de Cingapura até Vancouver e então esticar até Seattle (EUA) antes de voltar. Vancouver e Seattle são vizinhas, o trecho é curto (cerca de 200 km apenas), mas a Singapore fez isso para posicionar o avião e atender dois mercados de uma vez. Em teoria, ela poderia vender só Seattle–Vancouver localmente graças à “5ª liberdade do ar”, mas optou por não vender, pois o foco era outro. Temos aí um exemplo de rota triangular bem diferente, que só quem acompanhou notícias da aviação em 2021 ficou sabendo.

Por fim, vale mencionar que companhias como a Azul, que desbravam rotas regionais no Brasil, usam muito da lógica de otimização de malha. A Azul opera em mais de 100 aeroportos brasileiros, muitos dos quais sem concorrência nenhuma – de fato, cerca de 70% das rotas da Azul não têm outra companhia concorrente. Isso soa secreto, mas na verdade é parte do plano de “comer pelas beiradas”: ela coloca aviões menores (ATR, Embraer) ligando cidades que Gol e LATAM ignoraram, ganhando passageiros novos e podendo cobrar um pouco mais caro por essa exclusividade. Assim, várias rotas pequenas sobrevivem porque estão integradas à malha da Azul – alimentando os hubs dela (Campinas, Belo Horizonte etc.). Então, aquele voo Uberlândia – Ribeirão Preto que você nunca ouviu falar não existe isolado; ele casa com conexões, otimiza a frota regional e garante que a Azul domine mercados locais. Estratégico, não misterioso.

Considerações

No universo da aviação, nem tudo que parece estranho é despropositado. As rotas secretas das companhias aéreas – aqueles voos que só o pessoal mais nerd de planejamento de malha conhece – na verdade têm motivos bem terrenos para existir. Seja por incentivos governamentais (uma graninha amiga para conectar locais remotos), por sazonalidade e testes de demanda (arriscar hoje pra colher frutos amanhã), por uso de aeroportos alternativos (onde o pouso é barato e o nome é mais famoso que a localização real) ou por otimização operacional (aviões não ficam parados e sempre há um plano B para eles voarem) – todas essas estratégias mantêm viva uma porção de rotas curiosas pelo mundo.

E olha que nem falamos de todos os exemplos. Dá pra citar ainda o voo direto Recife – Cabo Verde operado pela Cabo Verde Airlines, pouco divulgado mas que existe graças aos laços históricos e à comunidade cabo-verdiana no Brasil. Ou o raro Anchorage (Alasca) – Kamchatka (Rússia) no verão, atendendo pescadores, aventureiros e famílias divididas pelo Estreito de Bering. Até Xangai – Tijuana já foi realidade, permitindo que chineses desembarcassem na fronteira do México coladinha aos EUA – uma rota feita sob medida para contornar restrições e ligar fábricas, e que quase ninguém além dos usuários diretos sabia. Em todos os casos, há uma razão comercial ou operacional firme por trás.

Para quem estuda planejamento e gestão de malha aérea, esses “voos ninja” ensinam muito: mostram como flexibilidade, criatividade e análise de mercado permitem às companhias explorar oportunidades que à primeira vista parecem loucura. E para quem quer ingressar no setor é importante descobrir que, sim, existe um método no meio do aparente caos. Da próxima vez que você topar com um destino esquisito no painel do aeroporto, já sabe: por trás daquela rota secreta pode haver uma história de incentivos, apostas e estratégias dignas de um jogo de xadrez aeronáutico. E quem sabe, não vale a pena até aproveitar um desses voos desconhecidos? Afinal, o mundo é dos curiosos! 🌍✈️


Referências bibliográficas
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UNITED STATES DEPARTMENT OF TRANSPORTATION (USDOT). Current and Historical Status Reports (inclui “Current List of Eligible EAS Communities”). Disponível em: https://www.transportation.gov/office-policy/aviation-policy/essential-air-service-reports. Acesso em: 11 set. 2025.
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AMAZONASTUR — Governo do Amazonas. Manaus ganha voo direto para Orlando (EUA). Disponível em: https://www.amazonastur.am.gov.br/manaus-ganha-voo-direto-para-orlando-eua/. Acesso em: 11 set. 2025.
MELHORES DESTINOS. Gol terá voos diretos entre Manaus e Orlando. Disponível em: https://www.melhoresdestinos.com.br/gol-voos-manaus-orlando.html. Acesso em: 11 set. 2025.
SEU DINHEIRO. Sozinha na rota alternativa, Azul cobra mais caro – e nem por isso passou ilesa da turbulência (dado de ~70% das rotas sem concorrência). Disponível em: https://www.seudinheiro.com/2018/azul/sozinha-na-rota-alternativa-azul-cobra-mais-caro-e-nem-por-isso-se-livrou-da-turbulencia/. Acesso em: 11 set. 2025.
PANROTAS. Salvador e Recife terão três voos exclusivos para Cabo Verde (Cabo Verde Airlines no Nordeste). Disponível em: https://www.panrotas.com.br/aviacao/empresas/2019/06/salvador-e-recife-terao-tres-voos-exclusivos-para-cabo-verde_165128.html. Acesso em: 11 set. 2025.
NEWSAVIA. TACV inaugura novo voo da Praia para o Recife no dia 5 de Junho. Disponível em: https://newsavia.com/tacv-inaugura-novo-voo-da-praia-para-o-recife-no-dia-5-de-junho/. Acesso em: 11 set. 2025.

Sobre o autor: 
Antônio Lourenço Guimarães de Jesus Paiva 
Pai da Helena
Diretor da Flylines 
Graduado em Aviação Civil pela Universidade Anhembi Morumbi
Especialista em Planejamento e Gestão Aeroportuária pela Universidade Anhembi Morumbi
Especialista em Gestão de Marketing pela Universidade de São Paulo
Especialista em Data Science e Analytics pela Universidade de São Paulo
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